quarta-feira, março 10, 2004
Algumas reflexões sobre o nosso espírito académico
No seguimento do texto do Bernardo (#), do "Marquês da Alvorada" (#) e noutro meu (#) já publicado há uns meses inspirados um pouco pelo desalento da participação democrática dos nossos colegas nas já várias situações em que se pediu a estes que participassem, surgiram na minha cabeça, não tão grande como a da Sofia (just kidding), algumas reflexões, não concretamente sobre as causas da mesma, que podemos passar muito tempo aqui a especular, mas sobre o último grito de Golias que esta Associação poderia se debater para contrariar esta tendência e que, talvez sim, talvez não, tem sido responsável pelo retorno participativo nas nossas actividades.
O facto é que já surgiu na minha cabeça, como em muitos de nós, que já não vale a pena fazer muito para ninguém aparecer, já não vale a pena preocuparmo-nos com aquilo que a ninguém preocupa, já não vale a pena representar quem não se sente nem se quer sentir representado. Mas, certamente parvo, lá vou acreditando que vale mesmo a pena e que estamos cá também para contrariar isso.
O espírito de criação de algo comum há muito que já se foi, e se uma Associação é como o próprio nome indica uma associação de esforços e recursos partilhados, muitos dos nossos colegas permanecem na convicção que têm direito a tudo receber sem nada em troca para dar. Podia agora fazer uma frase “à Portas” e dizer que poderia dizer que a nossa faculdade tem uma grande percentagem de pessoas egoístas e seguras no seu individualismo mas não digo, não digo mesmo.
Acontece que o exemplo deve partir de nós e a solução para este marasmo se partir vai ser daqui e não da parte deles. Assim sendo pensem em soluções para acordar (“abrir os olhos”) aos nossos colegas.
Duas ideias que adianto já: primeiro, pegarmos num dos nossos “colaboradores super-secretários” e responsabilizá-lo por um pseudo (mas nem por isso) departamento para o espírito académico encarregue de forçar a criação de uma estrutura de relações entre nós uns com os outros. Assim, até ao fim do mês impelia todos os anos a partir do 1.º a criarem a sua comissão de curso, depois ficaria encarregue de organizar com estas a organização de jantares de curso periódicos, de aproximá-los à organização de eventos em conjunto com a associação de estudantes, etc., tendo nós a oportunidade e o caminho feito para melhor utilizarmos o eficaz método do boca a boca (cuidado!) e do amigo(a) traz amigo(a)s; segundo, maximizar ao máximo as formas de contactar com cada estudante individualmente através de meios que não os tradicionais cartazes (que embora insubstituíveis já não resultam muito) a começar com os e-mails por cada minorquice que façamos, os sms’s por cada festa que fizermos, o flyer em cada assento nas aulas.
Que esta Semana do Direito que se começa seja o início de uma renascimento da atenção de nós uns pelos outros.
O facto é que já surgiu na minha cabeça, como em muitos de nós, que já não vale a pena fazer muito para ninguém aparecer, já não vale a pena preocuparmo-nos com aquilo que a ninguém preocupa, já não vale a pena representar quem não se sente nem se quer sentir representado. Mas, certamente parvo, lá vou acreditando que vale mesmo a pena e que estamos cá também para contrariar isso.
O espírito de criação de algo comum há muito que já se foi, e se uma Associação é como o próprio nome indica uma associação de esforços e recursos partilhados, muitos dos nossos colegas permanecem na convicção que têm direito a tudo receber sem nada em troca para dar. Podia agora fazer uma frase “à Portas” e dizer que poderia dizer que a nossa faculdade tem uma grande percentagem de pessoas egoístas e seguras no seu individualismo mas não digo, não digo mesmo.
Acontece que o exemplo deve partir de nós e a solução para este marasmo se partir vai ser daqui e não da parte deles. Assim sendo pensem em soluções para acordar (“abrir os olhos”) aos nossos colegas.
Duas ideias que adianto já: primeiro, pegarmos num dos nossos “colaboradores super-secretários” e responsabilizá-lo por um pseudo (mas nem por isso) departamento para o espírito académico encarregue de forçar a criação de uma estrutura de relações entre nós uns com os outros. Assim, até ao fim do mês impelia todos os anos a partir do 1.º a criarem a sua comissão de curso, depois ficaria encarregue de organizar com estas a organização de jantares de curso periódicos, de aproximá-los à organização de eventos em conjunto com a associação de estudantes, etc., tendo nós a oportunidade e o caminho feito para melhor utilizarmos o eficaz método do boca a boca (cuidado!) e do amigo(a) traz amigo(a)s; segundo, maximizar ao máximo as formas de contactar com cada estudante individualmente através de meios que não os tradicionais cartazes (que embora insubstituíveis já não resultam muito) a começar com os e-mails por cada minorquice que façamos, os sms’s por cada festa que fizermos, o flyer em cada assento nas aulas.
Que esta Semana do Direito que se começa seja o início de uma renascimento da atenção de nós uns pelos outros.
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