DAE de Direito da Nova

Pessoal, não se esqueçam reunião com a Comissão Externa de Avaliação esta segunda às 11h00.

Também eu já me rendi aos blogs e inaugurei as minhas Circunstâncias. Divirtam-se...

Boa noite. Mais uma vez este blog encontra-se envolvido em polémica, desta feita devido ao post colocado pelo Nunicius. Efectivamente, o mesmo tece considerações acerca da situação política recentemente vivida em Espanha, nomeadamente a reviravolta política na sequência dos atentados do 11 de Março que deram a vitória nas eleicções legislativas ao PSOE (equivalente do Partido Socialista português).

Em primeiro lugar, gostaria de salientar que a Associação de Estudantes da Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa (para desgosto de muitos à esquerda e à direita) sempre se manteve apartidária, aliás conforme aos ideais que enformam todos os diplomas relativos a este tipo de organizações estudantis. Entendemos que esta é a unica posição passível de representar igualmente todos os estudantes, nosso singular propósito, e não qualquer faceta ideológica. Por conseguinte, a opinião de Nunicius é meramente individual e em nada vincula a DAEFDUNL a uma posição oficial, exceptuando quando expressa o profundo pesar pelo ocorrido na quinta-feira passada que, nas palavras de Romano Prodi, é uma "tragédia que nos toca a todos".

Porém, gostaria igualmente de acrescentar o seguinte: desde que Nunicius saiba explicitar a individualidade do seu comentário, não vejo qual o problema de este poder encontrar-se noutro blog qualquer. Afinal de contas, qualquer cidadão é livre de demonstrar em termos absolutos a sua opinião sobre qualquer assunto. Tomando-me a mim própria como exemplo, devo dizer que nunca escondi as minhas orientações ideológicas, embora sempre tenha sabido assumir a minha posição institucional com profunda imparcialidade. É um equilíbrio complexo mas possível. Logo, mais do que isso não posso exigir a qualquer colega meu de Direcção. E tenho dito.

As eleições de domingo em Espanha foram certamente para a maioria uma surpresa. A vitória do PSOE parece-me ter sido uma reacção (tão simples como causa-efeito) ao governo de Aznar que perdeu todos os enfeites e mostrou a sua verdadeira essência nestes ultimos dias, nomeadamente com a reacção ao atentado e tudo a ele ligado. E nós a pensar que a censura tinha acabado... Desde o monopólio da televisão, à utilização dos serviços secretos para fins politicos, mostram que muita coisa que pensavamos enterrada ainda está viva! Ninguém gosta que lhes mintam, e a mentira mostrou ser a base do Governo que caiu este domingo. A vitoria do PSOE é sem duvida um reforço da democracia. Infelizmente, parece que foi preciso haver um impacto tão grande como teve o atentado do dia 11 deste mês. Esperemos que cá em Portugal não seja necessário nem um milésimo da brutalidade para que as pessoas acordem e vejam que quem nos governa não é assim tão diferente do Governo de Aznar. Parabéns Espanha

No seguimento do texto do Bernardo (#), do "Marquês da Alvorada" (#) e noutro meu (#) já publicado há uns meses inspirados um pouco pelo desalento da participação democrática dos nossos colegas nas já várias situações em que se pediu a estes que participassem, surgiram na minha cabeça, não tão grande como a da Sofia (just kidding), algumas reflexões, não concretamente sobre as causas da mesma, que podemos passar muito tempo aqui a especular, mas sobre o último grito de Golias que esta Associação poderia se debater para contrariar esta tendência e que, talvez sim, talvez não, tem sido responsável pelo retorno participativo nas nossas actividades.

O facto é que já surgiu na minha cabeça, como em muitos de nós, que já não vale a pena fazer muito para ninguém aparecer, já não vale a pena preocuparmo-nos com aquilo que a ninguém preocupa, já não vale a pena representar quem não se sente nem se quer sentir representado. Mas, certamente parvo, lá vou acreditando que vale mesmo a pena e que estamos cá também para contrariar isso.

O espírito de criação de algo comum há muito que já se foi, e se uma Associação é como o próprio nome indica uma associação de esforços e recursos partilhados, muitos dos nossos colegas permanecem na convicção que têm direito a tudo receber sem nada em troca para dar. Podia agora fazer uma frase “à Portas” e dizer que poderia dizer que a nossa faculdade tem uma grande percentagem de pessoas egoístas e seguras no seu individualismo mas não digo, não digo mesmo.

Acontece que o exemplo deve partir de nós e a solução para este marasmo se partir vai ser daqui e não da parte deles. Assim sendo pensem em soluções para acordar (“abrir os olhos”) aos nossos colegas.

Duas ideias que adianto já: primeiro, pegarmos num dos nossos “colaboradores super-secretários” e responsabilizá-lo por um pseudo (mas nem por isso) departamento para o espírito académico encarregue de forçar a criação de uma estrutura de relações entre nós uns com os outros. Assim, até ao fim do mês impelia todos os anos a partir do 1.º a criarem a sua comissão de curso, depois ficaria encarregue de organizar com estas a organização de jantares de curso periódicos, de aproximá-los à organização de eventos em conjunto com a associação de estudantes, etc., tendo nós a oportunidade e o caminho feito para melhor utilizarmos o eficaz método do boca a boca (cuidado!) e do amigo(a) traz amigo(a)s; segundo, maximizar ao máximo as formas de contactar com cada estudante individualmente através de meios que não os tradicionais cartazes (que embora insubstituíveis já não resultam muito) a começar com os e-mails por cada minorquice que façamos, os sms’s por cada festa que fizermos, o flyer em cada assento nas aulas.

Que esta Semana do Direito que se começa seja o início de uma renascimento da atenção de nós uns pelos outros.

Esta Faculdade está em grande! Como se não bastasse a autentica guerra que se tem sucedido para encontrar lugar, em que quase todos os alunos se posicionam, qual animal selvagem pronto a atacar, perto de quem ameaça sair, agora temos de ouvir as queixinhas dos meninos que dizem que isto é uma vergonha. Meus senhores esta Faculdade é vossa, se querem algo a que acham que têm direito então reclamem, mas reclamem com quem tem de ouvir, não com quem já de tudo fez e continua a ouvir bocas despropositadas.
São coisas destas que depois transparecem na vida social portuguesa onde nós, os palermas dos portugueses, povo estúpido e ignóbil, elegemos os nossos representantes, entre poucas hipóteses diga-se dado que toda a gente gosta de criticar e não de se envolver, e depois ficamos à espera que as coisas corram mal para em vez de protestar e de apresentar um mínimo de soluções, ir pó cafezinho fumar uns cigarros e mandar umas bocas parvas a quem pelo menos se "oferece" para trabalhar para nós (ou assim deveria ser….).
Posto isto e sendo já apanágio da nossa faculdade, temos, mais uma vez, uma lista única a candidatar-se para um órgão, não da faculdade mas da Universidade, o que provoca um natural desinteresse por parte dos alunos. Espera-se que nas próximas eleições (Assembleia de Representantes) as coisas se alterem um pouco, eu já sei o que fazer, vou-me candidatar parvamente a todos os órgão só para dar alguma piada a esta democracia que nunca o chega a ser….

Os Franceses têm os Alpes, os norte-americanos têm Aspen...
e nós temos a Serra da Estrela!
Portugal está finalmente decidido a investir no turismo de nevee as vantagens não deixam de ser numerosas.
9 pistas em excelente condição são, por enquanto o dominio esquiável. Os preços são muito acessivéis e não é propriamente do outro lado do mundo.
Resta então a pergunta: Porque é que ninguém vai para lá???
Será que é pelo facto de quase nunca nevar? Ou por simplesmente, quando neva, os acessos ficam completamente bloqueados, sem possibilidade de lá chegar?