quinta-feira, janeiro 15, 2004
News from the outerspace
Não acredito que qualquer um de vocês não se galvanize cada vez que, através da estação televisiva em que se encontra sintonizado, vê...Marte. A sonda espacial "Spirit" faz crescer, em todos nós, a vontade de conhecer novos mundos para além deste nosso, muitas vezes já pequeno demais para nos maravilhar a este ponto. A "Spirit", quanto a mim, permite duas conclusões. Em primeiro lugar, é extraordinária a evolução científica que tivemos de empreender para chegarmos a este momento. Não foi, concerteza, um pequeno passo para o homem, mas foi ainda um maior passo para a Humanidade. Por outro lado, a assunção, por parte da NASA, do objectivo desta missão - descoberta de vestígios de água e de eventuais formas de vida - faz povoar o meu "espírito" de homenzinhos verdes. Ainda por cima eu, fascinada por filmes de ficção científica como sou, já sou capaz de vislumbrar uma Tenente Ripley a bordo duma nave de nome Hal 9000 preparando-se para aterrar na Lua de Endor (não se preocupem que eu sei a diferença entre os três filmes lembrados). Mais, faz-me ter a enorme vontade de participar nessa grande aventura. O homem, desde que se conhece a si próprio com base nesse conceito, olha para as estrelas em busca de uma resposta à eterna pergunta "Quem sou e de onde venho?". Pode ser que seja agora possível solucionar essa questão...
Entretanto, o nosso amigo Bush assumiu, mais uma vez, os seus designíos imperialistas, desta vez impondo três metas à NASA: 2015 - Homem na Lua (será que alguém lhe disse que ele já lá esteve), 2020 - Base permanente no satélite natural da Terra, 2030 - Homem em Marte. Tudo porque ao escolhermos o espaço, "melhoramos as nossas vidas e elevamos o espírito nacional". Assim, será disponibilidade uma verba record: 100 mil milhões de dólares, ou seja, qualquer coisa como 90 mil milhões de euros.
Francamente, reconheço que a ideia de uma base permanente na Lua entusiasma-me mas não sei até que ponto é que esta exploração espacial deverá ser uma prioridade quando este dinheiro poderia ser empregue noutras causas. Existem mundos dentro do nosso mundo bem mais necessitados de descoberta e recuperação do que os planetas e satélites do nosso sistema solar. Por exemplo, porque é que os EUA não utilizam este dinheiro no seu ex-protectorado, a Libéria, devastado por uma guerra civil há alguns anos e por um regime entretanto terminado que tinha como líder o Presidente Charles Taylor? Por outro lado, ter como objectivo a atingir, através da exploração espacial, a melhoria do espírito nacional é uma meta bem pobre, até porque este é um projecto que só tem a ganhar se for de todos e para todos. Mas, enfim, o grande Bush não é muito diferente do famigerado Jabba the Hut, que tudo quer e tudo pode e tudo fará para o conseguir, enquanto não aparecer um Luke Skywalker que lhe faça ver o mundo de outra forma (já agora à boca das urnas). pensando bem, eles até são parecidos. Senão, vejam lá:
EHEHE

Entretanto, o nosso amigo Bush assumiu, mais uma vez, os seus designíos imperialistas, desta vez impondo três metas à NASA: 2015 - Homem na Lua (será que alguém lhe disse que ele já lá esteve), 2020 - Base permanente no satélite natural da Terra, 2030 - Homem em Marte. Tudo porque ao escolhermos o espaço, "melhoramos as nossas vidas e elevamos o espírito nacional". Assim, será disponibilidade uma verba record: 100 mil milhões de dólares, ou seja, qualquer coisa como 90 mil milhões de euros.
Francamente, reconheço que a ideia de uma base permanente na Lua entusiasma-me mas não sei até que ponto é que esta exploração espacial deverá ser uma prioridade quando este dinheiro poderia ser empregue noutras causas. Existem mundos dentro do nosso mundo bem mais necessitados de descoberta e recuperação do que os planetas e satélites do nosso sistema solar. Por exemplo, porque é que os EUA não utilizam este dinheiro no seu ex-protectorado, a Libéria, devastado por uma guerra civil há alguns anos e por um regime entretanto terminado que tinha como líder o Presidente Charles Taylor? Por outro lado, ter como objectivo a atingir, através da exploração espacial, a melhoria do espírito nacional é uma meta bem pobre, até porque este é um projecto que só tem a ganhar se for de todos e para todos. Mas, enfim, o grande Bush não é muito diferente do famigerado Jabba the Hut, que tudo quer e tudo pode e tudo fará para o conseguir, enquanto não aparecer um Luke Skywalker que lhe faça ver o mundo de outra forma (já agora à boca das urnas). pensando bem, eles até são parecidos. Senão, vejam lá:


EHEHE
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